O traficante de drogas londrino, Tony Azzopardi, revelou ao Daily Mirror ter ajudado Amy Winehouse a comprar 1.200 dólares (cerca de R$ 3 mil) em crack e heroína, na noite anterior à morte da cantora.
Azzopardi, que será interrogado novamente pela polícia nesta segunda-feira, diz que a negociação foi feita na madrugada do dia 23 de julho. A cantora morreu cerca de 12 horas depois em sua casa, no norte de Londres.
O homem, que foi apresentado a Winehouse por seu ex-marido, Blake Fielder-Civil, diz querer que a família saiba da verdade sobre o que aconteceu com Amy.
Tony revelou ter se encontrado com a cantora em um táxi perto do pub The Eagle, por volta das 23:30h da sexta-feira.
Várias testemunhas já haviam contado à polícia terem visto Amy do lado de fora do bar Good Mixer em Camden naquela noite, apesar de seu segurança dizer que ela foi para a cama às 22h.
Winehouse teria pedido a Azzopardi que lhe ajudasse a comprar drogas e eles foram, então, no mesmo táxi para West Hampstead, onde ele ligou para um traficante local.
Amy teria comprado 14g de crack e a mesma quantidade de heroína deste segundo traficante, pagando a ele 1.200 dolares.
Tony desceu do táxi em Archway, norte de Londres, e Winehouse seguiu viagem rumo a sua casa em Camden.
Amy foi encontrada morta em sua cama por seu guarda-costas por volta das 16 horas do dia 23 de julho.
A polícia não encontrou drogas ou objetos ligados ao seu uso na casa da cantora.
A família Winehouse diz que a história de Azzopardi não bate com o que outras pessoas contaram sobre as últimas horas de Amy.